Manifestação
Comerciários promovem panelaço contra a abertura do comércio aos sábados
Protesto contra a decisão dos lojistas para os meses de janeiro e fevereiro foi organizada pelos próprios trabalhadores do comércio
Gabriel Huth -
Na manhã desta sexta-feira, comerciários de Pelotas realizaram um panelaço contra a abertura do comércio nas tardes de sábado nos meses de janeiro e fevereiro. A manifestação teve início às 8h em frente à sede do Sindicato dos Empregados do Comércio (Secpel) e passou por todo o calçadão da Andrade Neves. Um novo ato está marcado para sábado às 13h.
Segurando faixas com os dizeres “salário defasado, dissídio atrasado”, os manifestantes tentavam mostrar ao resto da população que também merecem seu tempo de descanso. O ato foi uma forma de protesto contra o não fechamento da convenção coletiva de trabalho. Os trabalhadores são contra a abertura das lojas à tarde, que já teria início neste sábado, o primeiro sábado de janeiro de 2019.
O motivo
Há 17 anos, o comércio não abre suas portas no período da tarde nos fins de semana. O presidente em exercício do Secpel, Célio Vieira, explicou que a iniciativa não partiu do sindicato, mas eles estão dando todo o suporte e apoio necessário. Agora, a categoria está esperando uma nova proposta do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), que seja aceitável para ambas as partes para que resulte em uma negociação. “Vai depender de uma assembleia”, completou.
Tierre Canez é um dos trabalhadores que estava protestando. Segundo ele, os funcionários não querem trabalhar mais do que já trabalham. É uma jornada de 44 horas semanais. Portanto, se as lojas passarem a abrir aos sábados de tarde, ultrapassa a carga horária. Tierre ressalta que foi uma manifestação organizada pelos próprios comerciários. “Partiu dos trabalhadores”, afirmou. A ideia é organizar a categoria para que novas exigências sejam feitas à prefeitura e à Câmara de Vereadores.
Mais um protesto
Neste sábado, os trabalhadores estão planejando uma nova manifestação às 13h. Esse é o horário em que o comércio costumava fechar aos sábados, nos meses de janeiro e fevereiro.
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